Fala
aí, pessoal? Tudo bem? Eu sou Caião
Relíquia. Sou músico, produtor musical e admirador de tokusatsu desde os tempos
da Rede Manchete, assim como muitos de vocês!
Hoje
estou iniciando meus reviews mensais sobre Tokusatsu, e, desde já, conto com o apoio
e participação de vocês nessa nova empreitada, e claro, que possamos ter
debates saudáveis sobre nossas séries favoritas! Então, bora começar!
KAMEN
RIDER KABUTO: Obra de arte ou Rider Superestimado?
Por: Caião Relíquia
Kamen Rider Kabuto
(2006) é uma das séries da era Heisei com grande popularidade entre os fãs
brasileiros. Seja pelo seu visual atraente, pelo ‘clock up’, ou pela temática
da série, a história de Souji Tendou (ou Kusakabe) é quase uma unanimidade! Mas
e aí? Vale os 49 episódios?
História: Em 1999 um meteoro
cai em Tóquio e uma grande parte da cidade é devastada. 7 anos após o
incidente, torna-se cada vez mais comum o surgimento de monstros que atacam as
pessoas e assumem sua aparência (e suas memórias), os Worms. A organização
ZECT, que já fazia um controle da situação dos Worms desde o incidente,
desenvolve uma nova frente de combate à ameaça: O Masked Rider System.
Arata Kagami tem a missão de entregar o Kabuto Zecter (instrumento que
permite o usuário do Masked Rider System transforma-se e lutar de igual com os
worms) a um a gente da ZECT, que seria o responsável por sua utilização. Antes
mesmo que pudesse cumprir sua missão, Arata é atacado por um grupo de Worms, e,
por conta própria, tenta utilizar o Kabuto Zecter, porém, o dispositivo vai até
as mãos de Souji Tendou, a quem Arata já
havia conhecido momentos antes, numa tentativa de assalto. O desenrolar da
série se dá a partir do momento em que Souji passa a frequentar o restaurante
La Salle, onde Arata e Hiyori trabalham. Muito dos conflitos e motivações da
série se dão a partir da conexão entre esses 3 personagens.
Personagens – Trio Principal:
Tendou Souji/Kusakabe (Kamen
Rider Kabuto): O protagonista da série. É o típico protagonista ‘overpower’ que tanto faz sucesso no Japão.
É arrogante, compenetrado e competitivo em todos os aspectos e com quase todos
os personagens, exceto com Jyuka, sua irmã e com Hiyori,a quem trata com mais
afeição. É o escolhido do ‘Kabuto Zecter’.
Arata Kagami (Kamen Rider
Gattack): Aprendiz da ZECT e
funcionário meio período do restaurante La Salle, colega de trabalho de Hiyori.
Impulsivo e desastrado. Sente-se responsável pela morte do irmão, e por isso
tem como objetivo destruir todos os Worms.
Também possui desentendimentos com seu pai, Riku Kagami. Escolhido do ‘Gattack
Zecter’.
Hiyori Kusakabe: Colega de
trabalho de Arata no restaurante LaSalle, introvertida e pouco comunicativa,
passa a ter uma conexão com Souji. Passa também a ser o pivô de muitos dos
conflitos entre Arata e Souji.
Completam o grupo uma grande quantidade de personagens entre aliados,
anti-heróis e vilões, com a finalidade de dinamizar e descentralizar a trama.
São alguns deles: Sou Yaguruma (Kamen
Rider TheBee/KickHopper), Shun Kageyama (Kamen Rider TheBee/PunchHopper),
Kamishiro Tsurugi (Kamen Rider Sasword), Mamiya Reina, Reiji Noji (Cassis
Worm), Jiya, entre MUITOS outros.
Núcleos: A série tem uma um
número considerável de núcleos, onde praticamente todos interagem entre si.
Existe o núcleo dos aliados, que se centraliza, principalmente no restaurante La Salle; a ZECT que se divide na base móvel onde se centralizam Shuichi Tadokoro, Yuzuki Misaki e Arata
Kagami; somado a sede da organização, onde aparecem majoritariamente Riku Kagami e Masato Mishima. A mansão Discabill é um núcleo próprio do
personagem Kamishiro Tsurugi, onde
ele vive todos os seus conflitos internos. Em certo momento a casa de Souji
também começa a aparecer menos do que o restaurante La Salle.
ZECT: É a organização
responsável por fazer o controle e o combate aos Worms. É comandada secretamente por Riku Kagami, pai de Arata e também Superintendente da polícia
metropolitana, de onde o mesmo desvia a base de dados que compõem a ZECT. Não fica claro se a ZECT é uma organização do governo ou
somente bancada de forma fraudulenta com verba pública e informações sigilosas
da policia. Tambem fazem parte da ZECT:
Yuzuki Misaki e Shuichi Tadokoro,
ambos superiores de Arata Kagami... Misato
Mishima, Sou Yaguruma, Shun Kagaeyama e Renge Takatori fecham o grupo de
personagens mais mostrados da organização. Ao decorrer da série é revelado um
conflito entre comando e comandados da ZECT e muitas dúvidas sobre a
idoneidade da organização.
A ZECT também é a desenvolvedora do Masked Rider System (e os Zecters, que são objetos em forma de insetos que conferem as transformações aos seus usuários) num programa iniciado 35 anos antes da história, porém, essa informação fica subentendida, pois, é levantada essa hipótese mas não é levada adiante.
A ZECT também é a desenvolvedora do Masked Rider System (e os Zecters, que são objetos em forma de insetos que conferem as transformações aos seus usuários) num programa iniciado 35 anos antes da história, porém, essa informação fica subentendida, pois, é levantada essa hipótese mas não é levada adiante.
Worms: São monstros que tem
a habilidade de assumir a aparência e a memória dos seres humanos. Acredita-se
que os Worms chegaram na terra no metoro que caiu em Tóquio em 1999. Os Worms
são referencias a insetos, possuem um modo mais frágil de combate, que é a sua
primeira forma. Posteriormente, eles quebram a carapaça e podem mover-se numa
velocidade sobre-humana. O Masked Rider System é inspirado no sistema biológico
dos Worms. A Rider Form é baseada na primeira forma dos monstros. A Rider Form
permite o usuário utilizar uma versão reduzida do traje e utilizar a função
Clock Up, na qual se equiparam a mesma velocidade dos inimigos. A Rider Form é
acionada pelo comando “Cast Off”, ou seja, quebrar a carapaça.
Os worms vão ficando mais fortes e racionais conforme vão evoluindo,
até chegarmos no Cassis Worm/Reiji Noji.
Curiosidade: Existem Worms que se utilizam da aparência de algum humano
por tanto tempo, que chegam a esquecer que são Worms, e isso é mostrado em
algumas ocasiões na série.
Atuações: Temos que ser bem
honestos nesse ponto. Por mais que gostemos desse tipo de formato, 90% dos
atores são extremamente limitados, quando não são grandes canastrões.
Hiro Mizushima (Souji) é o
grande canastrão da série, e apesar de não ter visto mais nada com ele depois
de Kabuto, não imagino ele
interpretando nada além de reprises do seu papel na série. Porém poucas coisas
nessa série conseguem ser tão mal executadas quanto a Hiyori da Satonaka Yui,
que consegue transformar o drama de sua personagem numa coisa totalmente
insuportável. Fora a atuação extremamente quadrada.
Ainda na mira dos atores que estragam seus papéis, temos Yoshiyuki Yamaguchi dando vida a um Shuichi Tadokoro chato, Masato Uchiyama e o seu sofrível Shun Kageyama, Natsumi Okumura e a sua dispensável Jyuka Tendou e Hitomi Miwa
que nem se esforça pra dar um ar mais soturno para sua Rena Mamiya. Kazuki Kato
(Daisuke Kazama/Drake) mesmo com suas expressões faciais dignas de Nicolas Cage, ainda consegue entregar
algo melhor que os que citei acima. Hirotato
Honda (Riku Kagami), Yusuke Yamamoto (Kamishiro Tsurugi) e Yasukiyo Umeno (Jiiya) dentro de suas
limitações conseguem me fazer simpatizar mais com suas atuações, pelo menos
para o personagem que interpretaram.
Os destaques ficam para Tak
Sakaguchi (Reiji Noji / Cassis Worm), que já é um bom ator, imprimiu muito
bem o ‘terror’ que seu personagem colocou nos heróis. Destaco também o Yuuki Sato (Arata Kagami/Gattack), que
apesar do tom exagerado, se sai muito bem pra média de atuações de tokusatsu!
Vale a pena ou não vale? Kamen Rider Kabuto é uma das franquias mais
lembradas entre os fãs ocidentais e não é por menos. O visual dos Riders é
impecável, o poder deles atrelado a velocidade e o fato das Rider Systems serem
criados como uma releitura dos Worms faz a gente esquecer um pouco dos furos no
roteiro e de personagens que não precisavam estar ali. As sequências de ação
são muito legais e os combates, pra mim, estão entre os mais bonitos entre as
séries de Kamen Rider que já assisti. Infelizmente os efeitos já são ruins pra
época e acabam tirando o brilho de algo visualmente tão bonito. Por outro lado,
os muitos pontos inconclusivos da história e as atuações medianas (pra ruins)
testam um pouco a paciência do espectador. Vale a pena se você assistir sem se
prender aos detalhes.
Descontado tudo isso, é sim um
bom divertimento.
Nota: 6 de 10 (Baseada no
MEU CONCEITO, que não reflete a opinião do Blog)
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Reviews
Ótimo review Caião show de bola seja bem vindo ao blog
ResponderExcluirMuito obrigado! ;)
Excluirdiscordo da parte da atuação. Tokusatsu, assim como tudo em cinema, tv, etc. tem atuações boas, ruins, medianas...você tem razão com muitos que você citou ali, mas falar do Hiro Mizushima é injustiça. o cara manda bem. só que ele parece ser bem mais a vontade num certo tipo de papel. recomendo ver as atuações dele nos live action de beck, lovely complex e kuroshitsuji, onde ele mostra mais do que é capaz de fazer.
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